Para os que adoram games antigos

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A História dos Consoles de Mesa #17 - Conclusão

Iaaaaaaêêêêê galeraaaa!!! Desculpem a demora, mas eu estava esperando essa data: 19 de dezembro de 2014 (sei que na postagem tá 20 de dezembro, mas é porque atrasou alguns minutos). E o que tem de especial? Praticamente nada, era só uma desculpa pra eu demorar pra postar Como esse é o capítulo final, com a conclusão do TCC, queria lançar ele no dia da conclusão de uma etapa da minha vida, pois hoje é meu último dia na cidade onde estou durante esse ano, já que amanhã vou viajar pra minha cidade natal na Bahia!! Outro fato importante é que hoje saiu o resultado da prova que fiz para entrar no IFMT daqui de Rondonópolis, e adivinhem? Passei em 4º lugar!! 

Bom, chega de enrolação e vamos logo pra o último capítulo do TCC, mas antes disso queria agradece ao meu xará do Fórum RPG Players que vem dando apoio ao projeto e até fez uma postagem num tópico do fórum (provavelmente confundi as coisas, não sou muito bom com fóruns) com os capítulos da série, esse cara é fera!!

Capítulo anterior: A História dos Consoles de Mesa #16 - A Atual 8ª Geração, Sony Está Ganhando

Agora sim, fiquem com a Conclusão:

Conclusão

Com a pesquisa concluiu-se que o vídeo game é uma mídia, uma forma alternativa de entretenimento e, principalmente, um novo tipo de obra de arte que já faz parte da cultura e da evolução do ser humano.


"Para criar algo totalmente novo, não dá para convencer pessoas com ideias de senso comum. O que um produto novo precisa é algo que mude a sociedade e seus costumes. E, para isso, é preciso ideias fora da curva." (Hiroshi Yamauchi, ex-presidente da Nintendo, 1986)



É incrível saber que uma tecnologia que surgiu num meio militar conseguiu ser modificada por visionários que acreditaram num futuro com melhor uso daquelas máquinas, fazendo assim, tornarem-se, hoje em dia, aparelhos de entretenimento e vias de aprendizado populares no mundo inteiro.

Isso nos prova que grandes ideias podem ter futuro, e que mesmo após crises e fracassos, como o Crash de 83, o esforço pode gerar comércio, cultura, educação e entretenimento para a humanidade.








Tchau!!!

sábado, 13 de dezembro de 2014

A História dos Consoles de Mesa #16 - A Atual 8ª Geração, Sony Está Ganhando

Iaaaaaaêêêêêêêê galeraaaaaaaa!!!! Desculpem aí a demora, dessa vez foi vagabundagem mesmo (tô zerando Far Cry 3), mas estou aqui para postar o penúltimo capítulo, então vamos lá!!
Capítulo anterior: A História dos Consoles de Mesa #15 - A Nintendo Dispara, Playstation e Xbox Brigam

A Atual 8ª Geração, Sony Está Ganhando

Já perceberam que o preto é 
a melhor cor para um console?
Em 2011, durante a E3, foi anunciado o novo console da Nintendo, o Nintendo Wii U, um console que contava com algo, como sempre, revolucionário, o controle do Wii U. O controle veio de uma ideia de Shigeru Miyamoto de criar uma pequena tela no controle, semelhante a do Dreamcast para que os jogadores pudessem ver notificações e coisas do tipo. Com o tempo a tela foi ficando maior até chegar a ter 6,2”. Outro fato interessante é que                                       o controle tem uma câmera frontal.

Um grande problema do anúncio do Wii U foi o foco no controle, o Wii U Gamepad, assim a quase todos os consumidores pensaram que era somente um acessório para o Wii, e não um novo console.

Trailer do Wii U na E3 de 2011,
percebam que somente o gamepad aparece, não o console




O console poderia suportar, dois Wii U Gamepads ou quatro Classic Controllers (um controle alternativo criado para o Wii, que lembra muito um controle de Xbox 360 ou Playstation 3) ou Wii U Pro Controlers (uma versão melhorada do Classic Controller para o Wii U).

Após o lançamento do Wii U em 2012, mais uma vez a Nintendo havia inaugurado a nova geração sem evoluir muito seu novo console em relação ao seu antecessor, sendo somente um pouco melhor que o Playstation 3 e o Xbox 360, fazendo muitas pessoas continuarem com esses consoles enquanto esperavam os seus sucessores. Pelo menos agora a Nintendo tinha um console que suportava jogos em Full HD e alterou sua mídia para o Blu-Ray.


E mais uma vez a Nintendo não deu suporte ao público gamer, que agora estão cada vez mais fortes. O público casual agora está migrando do Wii para o mercado portátil, como os smartphones. Isso tudo gerou um fracasso do Nintendo Wii U devido a seu foco em jogos casuais, perda de mercado, péssima campanha de marketing e falta de apoio das Third-Parties por terem um console difícil de se programar e bastante fraco, gerando assim uma escassez de jogos. Tudo isso deixou o Wii U como um console secundário, sendo menos importante que as concorrentes, o que causou nas baixas vendas, totalizando, até o final de junho de 2014, 6,68 milhões de unidades vendidas.



Como o Wii U estava fadado ao fracasso e agora só restavam a Microsoft e a Sony de gigantes na indústria dos consoles de mesa, todos esperavam muito das duas, ainda mais pela competição entre as duas na 7ª Geração.


Eis que durante a E3 de 2013, na conferência da Sony e da Microsoft, são anunciados os seus sucessores, o Playstation 4 e o Xbox One. Ambos bastante parecidos, talvez a maior novidade do Playstation 4 fosse seu controle, que agora contava com uma tela sensível ao toque, porém que não transmitia imagens. A Sony havia aprendido bem com o seu fracasso na geração passada e agora investia em tudo o que acertou e corrigia os erros do PS3 com o PS4.

Já o Xbox One não foi bem assim, apesar de ter especificações técnicas parecidas com a do Playtation 4, era um pouco menos potente, e tinha uma arquitetura de programação que deixava o desenvolvimento dos jogos mais difícil, o que gerou uma certa superioridade do Playstation 4 em jogos multiplaformas, pois maioria rodava em Full HD (1080p) no Playstation 4 e em somente HD (720p) no Xbox One. O fato mais curioso do Xbox One é que agora ele vinha com o Kinect 2.0, uma versão melhorada do antigo Kinect, fazendo algumas opções ficarem disponíveis para o Xbox One, como usar o console comandos de voz e gestos captados pelo Kinect.

Entretanto a estratégia de marketing da Microsoft com o Xbox One foi horrível, primeiro por dizer que os jogos teriam travas de região, ou seja, se você comprasse um jogo num certo país, só poderia jogá-lo nele ou em um país de mesma região. Outra estratégia de marketing falha foi o bloqueio de jogos usados, o que destruía a chance dos consumidores emprestarem ou mesmo venderem seus jogos. A terceira falha foi a informação de que o console só funcionaria se estivesse ligado à internet, mesmo se você estivesse jogando um jogo offline precisaria estar conectado.

Um vídeo do Yougametube BR (sou fã do cara, então fica aí a recomendação) explica melhor isso:


E por fim, o maior erro da Microsoft, a sua conferência na E3 para o anúncio do Xbox One. Nela o foco, pelo incrível que pareça, não foi nos jogos, e sim na novidade de que o Xbox One poderia reproduzir canais de televisão, deixando os gamers sem saber bem o que esperar do console. A falha foi tão grande que a conferência virou piada na internet.

Xbox One na E3 de 2013: Tv, tv, tv
OBS: Gráfico de Julho de 2014


Para a felicidade dos gamers, algum tempo depois do lançamento do console no final de 2013 (três semanas após o lançamento do Playstation 4) a Microsoft voltou atrás com todas as suas decisões, além de despedir a maioria dos funcionários que tiveram participações no marketing do console, e por fim, substituíram o presidente da Xbox por Phil Spencer, o qual agora trouxe o Xbox One de volta à tona, chegando perto das vendas e popularidade do Playstation 4, porém, ainda está muito longe de superá-lo.



Outro fator que dificultou as vendas do Xbox One foi o seu preço, que, por vir com o Kinect 2.0 deixava-o com o valor de 500 dólares, 100 dólares mais caro que o Playstation 4, com 400. Porém, na metade de 2014 a Microsoft volta atrás com isso e lança uma versão do Xbox One sem o Kinect, custando 400 dólares, o que foi uma alegria para o público gamer que joga ao modo tradicional, sem periféricos, somente com o controle. Todas essas decisões fizeram o Xbox One vender, até o início de abril de 2014, cerca de 5 milhões de unidades.

Enquanto o Xbox One se recuperava, o Playstation 4 vendia horrores, totalizando, até o início de abril de 2014, cerca de 7 milhões de unidades vendidas. O console continua fazendo bastante sucesso e promete ser o grande vencedor dessa geração, mas pode ser que a fama suba à cabeça e o Xbox One consiga superá-lo, assim como ocorreu com o Xbox 360 na 7ª Geração.

E assim continua a 8ª Geração de Consoles de Mesa, tendo em 1º lugar a Sony com seu Playstation 4, seguida da Microsoft com o Xbox One e a Nintendo, com o Nintendo Wii U.

 "Vimos jogos fabulosos de criadores inovadores, desenvolvidos para a Xbox, Sony, e Nintendo. Algumas pessoas perguntaram "quem ganhou" esta semana e a resposta é simples, os jogadores. É magnífico ver como a indústria está saudável e capaz de oferecer o que todos queremos, grandes jogos." (Phil Spencer, no final da E3 de 2014)


Tchau!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A História dos Consoles de Mesa #15 - A Nintendo Dispara, Playstation e Xbox Brigam


Iaaaaaêêêêê galeraaaa!!! Fiquem aí com um novo episódio!!


A Nintendo Dispara, Playstation e Xbox Brigam



Em maio de 2005, no canal MTV, ocorreu o Xbox Revelation, um programa que anunciaria o lançamento do novo console da Microsoft, o Xbox 360, tendo mais informações reveladas no mesmo mês, durante a E3 de 2005.


Uma dessas informações era a nova mídia adotada para o Xbox 360, o HD DVD, fruto de uma parceria entre a Microsoft e a Semp Toshiba, o qual suportava até 9,4 gigabytes, o dobro do DVD.

Foi também o primeiro console a ter uma saída de HDMI, um cabo que ligado a uma TV HD ou Full HD, poderia reproduzir jogos com qualidades de até 1080p. Outra melhoria foi o aumento considerável do tamanho, estabilidade e qualidade da Xbox Live, a qual agora se comportava como um tipo de rede social, e também suportava microfones, assim dava-se para jogar online com amigos enquanto conversa com eles.



O Console foi lançado ainda em 2005, um ano antes das suas concorrentes Nintendo e Sony, sendo, assim a estreante da 7ª Geração. Porém, ter lançado o console cedo demais acabou acarretando em problemas com sua produção. Estima-se que cerca de 73% dos consoles produzidos no lançamento tiveram o problema das “Três Luzes Vermelhas da Morte”, o qual caracterizava-se pelo superaquecimento do console, fazendo-o parar de funcionar. Para se desculpar com os consumidores, a Xbox estendeu a garantia do aparelho, dando, assim, mais chances do consumidor não perder o console de vez.

O console fez bastante sucesso, não só por ser o primeiro grande console da 7ª Geração, mas também por seu preço barato de 300 dólares, a sua rede online bem organizada e seu periférico, o Kinect (lançado em 2010), um dispositivo que detecta movimento.

O Xbox 360 vendeu até julho desse ano, cerca de 81 milhões de unidades, e seu jogo mais vendido foi justamente um que vinha com o Kinect, o Kinect Adventures, com 20,4 milhões de cópias vendidas.


A versão original é branca,
mas essa é mais bonita :3 (que gay)
Na E3 de 2006 finalmente são revelados os consoles da Sony, o Playstation 3, e o da Nintendo, o Nintendo Wii. A Nintendo prometia algo de especial, dizia que iria revolucionar o mercado de games (tanto que antes de Nintendo Wii, o console se chamaria Nintendo Revolution), e tudo foi explicado na E3 de 2006, onde foi revelado que o console contava com um controle em formato de bastão que detectava o movimento, estimulando a produção de jogos em que você se mexia, atiçando o mercado casual, ou seja, de pessoas que jogam só por diversão,, sem                                         compromisso.



Isso chegou a gerar uma polêmica, pois acusavam a Nintendo de ter um descaso com o público gamer, e que ela havia focado em um mercado infantil. Outra polêmica da Nintendo foi que o seu console não tinha um cabo HDMI, e que sua mídia era o DVD usado pela Sony e Microsoft na geração passada. Entretanto, dessa vez a Nintendo produziu um console que lia os dois lados do DVD, aumentando sua capacidade de armazenamento agora para 8,5 gigabytes se usados os dois lados do disco.




Um dos principais pontos fracos do Wii foi a sua baixa potência, sendo somente um pouco superior ao seu antecessor, o GameCube. Ele nem se comparava ao Xbox 360. Isso acabou afastando as empresas que lançavam jogos multiplataformas, fazendo a Nintendo ter que lançar os seus próprios games, e as Third-Parties que queriam lançar jogos para o Wii tinham que deixá-los bem simples para que eles rodassem no console.

O foco no mercado casual acabou dando à Nintendo um maior público, fazendo-a, mesmo afastando os gamers, atingir uma maior parcela dos consumidores, deixando, assim, o Wii no 3º lugar dentre os consoles mais vendidos do mundo, com 104 milhões de unidades vendidas. Seu jogo mais vendido, como sempre, foi o que já vinha com o console, que no caso era o Wii Sports, com cerca de 82 milhões de unidades vendidas, sendo o 2º jogo mais vendido de todos os tempos.



E por fim, a Sony. A Sony anunciou seu Playstation 3 durante a E3 de 2006, a mesma em que a Nintendo anunciou seu Nintendo Wii. Todos esperavam algo impressionante vindo da Sony, já que foram surpreendidos nas duas últimas gerações. Eis que a Sony mostra o Playstation 3, esse que contava com um processador muito potente, diferente de todas as outras empresas. Outra coisa impressionante foi a mídia escolhida, o Blu-Ray, fruto de uma parceria entre a Sony e a Panasonic.



O Blu-Ray era muito mais resistente que o DVD, sem falar na sua enorme capacidade de armazenamento de 25 gigabytes (algum tempo depois chegando a 50). Outro fato que chamou a atenção no PS3 foi o seu controle, o qual não mudara muita coisa desde o PS2, mas agora ele tinha uma tecnologia semelhante ao controle do Wii, chamada Sixaxis, um dispositivo no controle que detectava o seu movimento. Ele foi embutido após a Nintendo anunciar seu controle revolucionário para o Wii.




"A próxima geração não vai começar até que nós dissermos que começou" (Kazuo Hirai, presidente da Playstation, 2006)





Tudo iria bem para a Sony, ela teria todo o mercado para si, porém, três coisas acabaram com tudo isso. A primeira foi a sua campanha de marketing extremamente bizarra, contando até com um comercial em que um boneco de um bebê com olhos negros chorava, era realmente assustador. Outro ponto foi a sua nova arquitetura de programação, pois, apesar de ter um chip que aumentava a potência de seu console, o Playstation 3 era bastante difícil de programar, o que acabou afastando algumas desenvolvedoras.


E por fim, o ponto crucial para o fracasso do console, seu preço. Ele vinha em duas versões iniciais, uma com 20 gigabytes de memória ROM e outra com 60. A de 20 custava 500 dólares e a de 60, 600, o dobro do Xbox, fazendo, assim, os consumidores migrarem para o Xbox 360, já que custava muito menos e suas diferenças de potência não eram lá grande coisa já que a dificuldade de programar para o Playstation 3 “piorava” os jogos.


Tudo ia de mal a pior para a Sony, porém, em 2009 ela começou a tomar atitudes de mercado bastante interessante, as quais fizeram a Sony voltar à tona e até mesmo superar por pouco as vendas do Xbox 360 na reta final da 7ª Geração. A Sony começou a ter apoio de grandes produtoras cinematográficas de Hollywood, como a Warner Bros e a Disney, elas apoiavam o Blu-Ray para que fosse uma mídia usada em filmes, trazendo assim uma melhor qualidade de áudio e imagem.

Outra grande atitude da Sony foi investir em acessibilidade, trazendo o console e seus jogos localizados para vários outros países, os quais a Microsoft não tinha tanta força, como aqui no Brasil. Finalmente, após muitas décadas, os brasileiros tinham jogos dublados e legendados em português. E após ver o mercado que estava perdendo, a Microsoft correu atrás e tomou as mesmas atitudes da Sony, aumentando a concorrência entre as duas.


A Sony também passou a apoiar estúdios terceirizados, tais como a Ubisoft, e fazê-los colocarem conteúdos adicionais no Playstation 3, como fases extras, itens exclusivos e coisas do tipo.

Por fim, a maior decisão da Sony foi investir em jogos exclusivos, trazendo grandes franquias que motivavam os gamers a comprarem um Playstation 3 somente para jogá-las. Grandes exemplos são God of War 3, Uncharted, Little Big Planet e inFAMOUS.





Vale também lembrar que a Sony criou duas novas versões do Playstation 3 durante a 7ª Geração para baratear o seu preço, fazendo-o custar, atualmente 200 dólares.

Não achei um gráfico pronto, então tive que fazer um :/
Todas essas decisões devolveram a popularidade à Sony, a qual havia ganhado nas últimas gerações, fazendo-a superar as vendas do Xbox 360 com 2 milhões a mais de consoles vendidos, totalizando 83 milhões. Com isso acaba a 7ª Geração de consoles em 2012, deixando todos esperando para o que a Sony iria criar na 8ª Geração.

Tchau!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A História dos Consoles de Mesa #14 - Morre a Sega, Nasce a Xbox


Iaaaaaêêêêê galeraaaaa!!!! Foi mal a demora, mas minhas aulas acabaram e tive que ir a algumas festas, sem falar que passei 2 dias descansando de tudo isso. Mas agora já voltei, então fiquem aí com a 6ª Geração de Consoles!!!



Morre a Sega, Nasce a Xbox

Em 1998 começa a 6ª Geração já com o lançamento do console da Sega, o Dreamcast. O Dreamcast foi desenvolvido para tirar a conta da Sega do vermelho, sendo a última esperança da Sega continuar no mercado de consoles. O Dreamcast tinha a quase impossível missão de desbancar a Sony e a Nintendo, o que ela conseguiu fazer, pelo menos no seu lançamento, já que seu console foi lançado 2 anos antes do Playstation 2, sendo assim o único console de 6ª Geração disponível até então.

O Dreamcast era um console de 128-bits, o dobro do Nintendo 64 e o quádruplo do Playstation e do Sega Saturn, ele usava um disco parecido com o CD, o GD, desenvolvido pela própria Sega em parceria com a Yamaha, o GD tinha uma capacidade de armazenamento de 1,2 gigabytes, o dobro do CD.

Em 1998 o Dreamcast foi lançado no Japão, tendo, nos seus três primeiros dias depois do lançamento, 190 mil unidades vendidas. E em 1999 o console foi lançado nos Estados Unidos, tendo, em seus três primeiros dias 400 mil unidades vendidas.

Sonic Adventure


Mesmo com todo esse sucesso, a Sega precisava vender três milhões de unidades nos Estados Unidos antes do Playstation ser lançado, para ter já uma base forte e livrar a empresa das dívidas. Após o lançamento a Sega investiu bastante em franquias de peso, como House of the Dead 2 e Sonic Adventure.



Mas mesmo com todo esse sucesso de vendas no começo, elas começavam a diminuir cada vez mais, até que foi imposto um ponto final na Sega com o lançamento do Playstation 2 em 2000, fazendo assim a Sega sair do mercado de console e passar a somente produzir jogos para outros consoles, inclusive o Playstation 2.

A Sony havia conseguido um dos maiores sucessos já vistos na indústria dos games, pois uma estreante conseguiu desbancar a Nintendo e a Sega e ainda por cima bater o recorde de vendas, sendo o console mais vendido até aquele momento, com 100 milhões de unidades vendidas. Agora, na 6ª Geração, todos esperavam algo extraordinário vindo da Sony, e ela não decepcionou.


A Sony conseguiu quebrar o recorde de vendas de um console nos três primeiros dias no Japão, que era do Dreamcast com 190 mil unidades vendidas. No lançamento do Playstation 2 lá, foram vendidos, nos três primeiros dias, 980 mil unidades. E esse número foi só aumentando, fazendo o Playstation 2 ser, até hoje, o console mais vendido da história, com cerca de 155 milhões de unidades vendidas.




O console, assim como o Dreamcast era de 128-bits, porém com um processador muito mais potente. A mídia suportada era o DVD, agora com 4,7 gigabytes de memória, quase o quádruplo do GB, sem falar que era mais fácil e barato de produzir.



Desenvolver jogos para o Playstation 2 continuava sendo muito fácil, o que fez vários games serem lançados para o console, dando ainda mais força a ele. Mais tarde a Sony percebeu que iria precisar investir em jogos exclusivos, pois era perigoso demais contar somente com as empresas terceirizadas, criando assim grandes franquias, como God of War, Shadow of the Colossus e ICO.




Um dos jogos de mais sucesso no Playstation 2 foi o GTA 3, lançado pela Rockstar, o sucesso foi tão grande que a franquia continua até hoje, e graças a essa popularização, o GTA San Andreas, a segunda continuação do GTA 3, graças a um contrato entre a Sony e a Rockstar, foi exclusivo para o Playstation 2 durante seu primeiro ano de lançamento, e, mesmo sendo somente por um período de tempo, o jogo acabou sendo o mais vendido para Playstation 2, com 17,53 milhões de                                            cópias vendidas.

Eis que em 2001, entra uma concorrente, a Xbox, com um console de mesmo nome. A Xbox era uma divisão da Microsoft, e, como na época de lançamento do console, Bill Gates, o dono da Microsoft, era o homem mais rico do mundo, dinheiro foi o que não faltou para o crescimento do Xbox.



O console consistia em um computador dentro de uma caixa, tanto que o nome Xbox, vem de uma abreviação de “Direct X Box” (caixa Direct X), pois o console era um computador com Direct X embutido para rodar jogos. O console, assim como o Playstation 2, usava um os DVDs como mídia, e a sua facilidade de se programar devido a ser um computador fez ele bater de frente com a grandeza do Playstation 2.


Foi a Xbox que impôs no mercado uma popularização dos jogos online, que até existiam na época, inclusive o Dreamcast e o Playstation 2 tinham entradas para cabos de rede, mas foi a Xbox que criou a Xbox Live, uma rede organizada para jogos online, a qual fez bastante sucesso e inspirou outras empresas a terem suas próprias redes de jogos online hoje em dia.

Como a Xbox era estreante no mercado, ela teve que investir em First-Parties, para popularizar o console e mostrar do que ele era capaz, criando assim a franquia que é carro chefe da Xbox até hoje, Halo, tendo Halo 2 como o jogo mais vendido do Xbox, com 8,46 milhões de cópias vendidas. E para trazer ainda mais jogos, a Microsoft fechou um acordo com a Sega para que ela produzisse jogos para o Xbox, os destaques foram House of the Dead 3 e Crazy Taxi. Tudo isso chamou bastante atenção para a Microsoft, mostrando que ela poderia competir com a Sony.

E por fim, ainda em 2001, foi lançado o GameCube da Nintendo, também de 128-bits. A Nintendo corrigiu o problema dos cartuchos que havia tido no Nintendo 64, porém gerou outro, pois a mídia suportada era o GameCube optical disc, ou Mini DVD, um disco pequeno que suportava apenas 1,5 gigabytes de memória, limitando a capacidade dos seus jogos.

Um outro problema do GameCube foi a falta de empresas para fazerem Third-Parties para o console, pois havia afugentado-as com a falta de CDs no Nintendo 64, causando assim uma pequena quantidade de jogos para o GameCube. Porém a Nintendo, para contornar a situação, continuou com a estratégia da geração passada, investir pesado em franquias First-Parties, porém dessa vez investindo também em acordos com outras empresas, como a Capcom e a Square Enix, para lançarem exclusivos para o GameCube. Alguns exemplos são o Resident Evil 4, Resident Evil Zero e o Final Fantasy Crystal Chronicles.


Um caso especial foi o de Resident Evil 4, considerado por muitos o melhor jogo da 6ª Geração, a Capcom, desenvolvedora do jogo, tinha investido bastante no game, e o contrato de exclusividade com a Nintendo não foi o suficiente para cobrir os custos, fazendo ela quebrar o contrato e lançar o game também para o Playstation 2. O jogo mais vendido do GameCube foi Super Smash Bros Melee, com 7 milhões de unidades vendidas.

O GameCube foi um grande fracasso da Nintendo, tendo somente 21 milhões de unidades vendidas. O grande prejuízo da Nintendo só foi suportado por conta do lucro que havia tido nas gerações passadas e o mercado de consoles portáteis, o qual a Nintendo dominava na época, e domina até hoje.

E assim conclui-se a 6ª Geração.

Tchau!!!