Para os que adoram games antigos

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Shadow of the Colossus

Pose pra fotô!!
Iaaaaaaêêêêê galeraaaaa!!! Dessa vez a análise é desse incrível jogo,o Shadow of the Colossus!!!! Eu tinha esse jogo pro meu PS2, adorava ele, só que o disco arranhou quando eu estava na metade do game, : (

Tenho muita coisa pra falar dele, então vamos logo começar a análise!!

Como sempre (ou não), começo com a história do game, mas antes disso, tenho que lembrar vocês de que ele não tem quase nenhum diálogo, e a história contada é bem pequena, pois além de ser curto, tem poucas cutscenes.





História:

Sempre pensei que essa pedra em cima da Mono
poderia cair...
Mono é uma garota com o seu destino amaldiçoado e teve que ser sacrificada por conta disso.
 Wander (o protagonista do game, digamos que não tem muitos traços masculinos...), um garoto que morava em sua vila, a amava muito, e por conta disso decidiu fazer o impossível para salvá-la (e com "o impossível" eu estou querendo dizer o impossível mesmo), ele roubou o corpo da Mono e uma espada chamada "A Espada Ancestral" para ajudar em sua jornada. Wander enrolou o corpo da sua amada em um grande pano, colocou na sua égua, a Agro, e foi para o "Templo da Adoração" que fica na "Terra Proibida", onde deitou o corpo da Mono em um altar.
Au clair de la lune...

 Após isso, espíritos malignos que aparentam terem corpos meio que formados por sombras aparecem, mas Wander os manda embora com a sua espada.

Logo depois dele banir os espíritos do templo, um ser chamado Dormin aparece, ele não tem um sexo definido, e sua voz é composta por uma masculina e outra feminina, o que deixa-o ainda mais misterioso. Wander pede à Dormim para que ele dê a vida de Mono de volta, ele aceita, mas diz que Wander deverá pagar um grande preço (e põe grande nisso!), ele deveria destruir os ídolos do templo. Mas para fazer isso, deve-se matar os Colossos de cada um deles, dando um total de 16. Wander aceita a proposta sem pensar duas vezes, e sai em busca do seu objetivo pela terro proibida com a sua única companheira, a Agro.

Beleza, esse é o início do game, tudo que eu expliquei agora, é somente a intro do jogo, eu achei ela dublada, ela está no final da postagem.

Shadow of the Colossus não se trata só de um jogo, ele é também uma obra de arte, pois é muito interpretativo, ou seja, não apresenta muitos fatos para você ter a sua ideia do que está acontecendo, acho que por conta disso o jogo não tem muita história, para você criar ela na sua mente.

Cara, esse Colosso me deu muito trabalho!!
O jogo tem seu estilo único de jogabilidade. Sabe quando você derrota um milhão de monstros, enfrenta o sub-chefe, mais um milhão de monstros, e aí o chefão? Então, nesse jogo, você só vai até onde o chefão está e enfrenta ele. Wander pode correr, andar à cavalo, pular, escalar e se segurar (isso gasta stamina), sambar, atacar com a espada, atirar com o arco e flecha, comer frutas e rabos de lagartos, usar a espada para se guiar até o Colosso, pular do cavalo, chamar-lo (que também chama a atenção dos Colossos) e andar em pé nas suas costas.

Aê, meu Colosso favorito!!
Como eu já disse, o jogo é simplesmente ir até onde o Colosso está e matar ele, o mapa do jogo é Colossal (momento Prassódia), e por conta disso, você passa quase metade do jogo (que é bem curto, cerca de 5 horas pra zerar) procurando os Colossos. Você pode usar a espada para se guiar até o Colosso, quando você apontar a espada, feixes de luz se espalharão, mova a direção da espada até onde os feixes irão se encontrar, e é pra lá que você deverá ir.

Sério véi, que batalha épica!
Comparado aos Colossos, Wander é uma formiga, mas como ele os mata? Simples, você primeiro descobre seus pontos fracos (a espada pode indica-los), chama a atenção dele (se for preciso, é claro), escala o Colosso até o seu ponto fraco (alguns tem plataformas de pedra em seu corpo), utilizando as plataformas para ficar em pé e recuperar a stamina ou então se agarrar no pelo dele. Quando já estiver no ponto fraco dele, é só carregar a espadar e enfiar ela (ui) no Colosso.

No jogo você pode comer um tipo de fruta parecido com uma manga, ela irá aumentar sua barra de vida (que se restaura ao longo do tempo), e você também pode comer o rabo (opa!) dos lagartos de rabo branco, isso aumentará a sua stamina.
Óia o olhar demoníaco do passarim...

Uma das coisas mais incríveis do jogo são o que você deve fazer para derrotar os Colossos, que vão desde escalá-los, à até se agarrar neles e lutar no ou de baixo da água.

A música do jogo não aparece muitas vezes, pois o jogo quer passar uma sensação ao jogador de que ele está sozinho no mundo (do jogo, é claro). Ela é muito boa, combina perfeitamente com a situação em que é tocada, ela é linda e épica, tão épica que algum tempo depois do lançamento do jogo, foi lançado um CD com as suas músicas. Ela estará no final da postagem. (estou ouvindo o OST dela enquanto escrevo a análise, cara, a 2º música me dá muita nostalgia!!

Infelizmente o meu jogo arranhou
nesse Colosso
O gráfico do Shadow of the Colossus era (e ainda é) impressionante, considerando as limitações do PS2, e mesmo assim, conseguiu ser extremamente bonito e detalhado, lembro que, na 1ª vez que joguei ele, o meu queixo caiu quando eu saí pelo campo, não só pelo gráfico, mas também por você usar um cavalo!!!


Com certeza, a batalha mais marcante!!
A ambientação do game é incrível, você pode achar vários ambientes na Terra Proibida, como lagos, montanhas e outros lugares, sendo que cada Colosso muda de acordo com o ambiente aonde vive.

O jogo teve uma continuação, que se chama ICO (no início iria se chamar NICO, mas mudou), o ICO seria lançado antes do Shadow of the Colossus, mas os produtores achavam que o jogo não estava ainda pronto pra ser lançado, e aí lançaram o Shadow. Pelo o que confirmaram, o Wander é um antepassado dos protagonistas de ICO.

Pra que quiser comprar, saibam que
ele vem com o Tri-play de aventura também
Shadow of the Colossus e ICO, foram lançados para PS3 numa versão remasterizada em HD (só para o PS3, pois eles eram exclusivos do PS2).

Atualmente, a Team ICO (produtora do game) está fazendo um 3º jogo para a saga, ele é o The Last Guardian, e parece que, devido aos vários adiamentos, só será lançado para o PS4.

Agora vamos pra sessão de curiosidades!!!


Legal essa sua barba feita de bolinhas cara...




- O jogo foi inspirado em histórias bíblicas, como a Torre de Babel, que parece ser a torre do Templo da Adoração, os 16 Colossos, referentes às 16 cidades conquistadas pelo Ninrod, o homem que ordenou a construção da Torre de Babel para confrontar Deus, coisa que não conseguiu fazer. Ele ficava mais feio, escuro e com chifres à cada cidade conquistada, como o Wander, que ganha pequenos chifres e tem seu cabelo e pele escurecidos à cada Colosso derrotado. Outra referência bíblica é um jardim secreto (bem difícil de se entrar) que fica em cima do Templo da Adoração. Nesse jardim tem árvores com maçãs que diminuem a vida se forem comidas, referentes ao Jardim do Éden e às frutas proibidas.

Wander e a sua eguinha pocotó...
- Mono tem esse nome porque ele significa "somente 1", ou seja, pode provar que ela nunca poderá estar com o Wander.

- Agro, a égua de Wander, seria inicialmente um cavalo, mas a produtora mudou o sexo do animal (sei lá o porquê).

Olha o passarinho...
- O Dormin foi selado para não sair nunca do tempo, pois fez algo imperdoável e muito grave no passado, isso e sua aparência parecem muito com a do Nimrod. Mas não é só isso, Dormin, de trás pra frente é Nimrod, o nome do cara que queria construir a Torre de Babel e confrontar Deus, o que deve ser a coisa imperdoável feita pelo Dormin.

- Quando você mata um Colosso, aquelas coisas pretas que entram no Wander são a essência de Dormin, por isso o Wander fica meio cinza, com chifres e cabelo escuro.

Esse colosso foi baseado em um polvo
mas parece mesmo uma aranha com uma coroa de pedra
- Alguns Colossos não entraram no jogo, pois eram muito estranhos, bugados, ou difícies. Já outros, foram alterados, como foi o caso do Avion (o Colosso voador), que no início seria um tipo de dragão.

- No Shadow of the Colossus, nem todos os Colossos são hostis, a maioria é passiva (só se defende mesmo), isso faz algumas pessoas sentirem pena deles, pois eles não mereciam isso. Ainda sobre os Colossos, existem alguns que são mais inteligentes que outros, entre eles podemos citar o 1º e o 3º (que é o meu favorito).

Cara, esse poderia ser o Elo Perdido (ou não)
- Só existe um Colosso fêmea no game, ele é um lagarto elétrico e um do mais agressivos do game (coincidência?)

- O Marketing do jogo era bem diferente dos jogos normais da Sony. Primeiro, ela criou um site com fotos entrevistas e relatos de que existiam desenhos e ossos gigantes de Colossos, como há no game. Isso despertou a atenção de muitas pessoas, e fez várias delas comprarem o jogo. Eu iria colocar aqui o endereço do site, mas faz tempo que ele foi retirado do ar.
Simplesmente... ÉPICO!!

Shadow of the Colossus, com eu disse, é uma obra de arte, um jogo muito interpretativo que emociona muitos (eu não incluso), tem um lindo gráfico, uma linda música, uma jogabilidade excelente, única, incrível e épica, o jogo tem uma duração certa para não enjoar ou acabar muito rápido, ou seja, é um game perfeito, e se você tem um PS2 ou PS3, compre ele, vale muito à pena.

Nota final: 10,00

Bom galera, a análise já está acabando, deu um trabalhão fazer ela, então valorizem aí, deem seus feedbacks, falem pros seus amigos e talz, sabe?

Intro dublada pelo canal: YouDobbing


Trilhas sonoras do game:



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